Orelha rasgada! O drama de muitas mulheres


É verdade que os brincões estão no auge, mas vale prestar bem atenção ao peso das peças. Dá sim para adquirir brincos grandes, bem volumosos mesmo, inclusive com pedrarias e strass sem, no entanto, sobrecarregar as orelhas. Os brincos pesados forçam o lóbulo da orelha (a única parte do ouvido que não contem cartilagem). Por se tratar de uma região bastante delicada, rasga e se deforma facilmente. Outro fator que pode ocasionar o trauma do lóbulo é a alergia com o material do brinco, que, em longo prazo provoca o enfraquecimento da pele e vai rasgando o furo da orelha.

Uma boa dica é usar aquelas tarrachas com abas de silicone ou acrílico, chamadas de sutiãs de orelha. Elas ajudam a equilibrar e distribuir melhor o peso do brinco, evitando que o mesmo force o furo da orelha, além de melhorar o visual dos brincos em orelhas que já têm o furo mais alargado. São encontrados em lojas de bijuterias e artigos afins.
Agora, se o estrago já estiver feito, não se desespere. É possível corrigir o furo mais alargado ou até mesmo o lóbulo rasgado com uma pequena cirurgia. É o cirurgião plástico quem decidirá qual o método cirúrgico mais indicado para cada caso. Geralmente o método mais utilizado é uma simples incisão dos bordos da fenda no lóbulo, seguida de pontos simples. A cirurgia é feita sob anestesia local, a nível ambulatorial e pode ser feita em qualquer idade.
O resultado definitivo é percebido seis meses após a cirurgia, quando a cicatriz fica no nível original da pele, tornando-se praticamente imperceptível.
Usar brincos no pós-operatório imediato não é recomendável, pois podem causar traumatismo e prejudicar a cicatrização. Não é recomendável fazer novo furo exatamente naquele local, já que houve o rasgo e a pele afinou.

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